sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Nome dos Katas de iaidô


Instituído no ano de 1968 pela FJK (Federação Japonesa de Kendô), com demonstração pública no Kyoto Taikai, e atualmente regulamentado em âmbito internacional pela FIK, o Seitei Iai é um conjunto de Katas estabelecido para a prática do Iai. Em sua origem era composto por sete Katas, posteriormente foram adicionados mais três Katas (1980) e em 2000 foram acrescentados mais dois Katas.


Katas
Ippon Me(一本目)Mae(前)
Nihon Me(二本目)Ushiro(後ろ)
Sanbon Me(三本目)Uke Nagashi(受け流し)
Yonhon Me(四本目)Tsuka Ate(柄当て)
Gohon Me(五本目)Kesa Guiri(袈裟切り)
Roppon Me(六本目)Moro Te Zuki(諸手突き)
Nanahon Me(七本目)San Boo Guiri(三方切り)
Hatihon Me(八本目)Gan Men Ate(顔面当て)
Kyuuhon Me(九本目)Soete Zuki(添え手突き)
Jyuppon Me(十本目)Shi Hoo Guiri(四方切り)
Jyu Ippon Me(十一本目)Soo Guiri(総切り)
Jyu Nihon Me(十二本目)Nuki Uti(抜き打ち)



sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Um pouco sobre Iaidô


O Iaidô tem as mesmas raízes do Kendô, com a peculiar diferença de que sua ‘origem’ é atribuída a uma pessoa, Hayashizaki Jinsuke Minamoto no Shigenobu, nascido em 1549.

Resumidamente, diz a história [1] que, antes de completar 20 anos, Hayashizaki teve seu pai morto em duelo, e que para  preparar-se para vingá-lo, retirou-se por 100 dias no templo shintoísta Hayashizaki (origem de seu nome), e que neste local recebeu a inspiração para a criação de uma técnica de manejo de espada (katana), Hayashizaki-Ryu, que é considerada a origem do Iaidô.

De forma bem simplificada, pode-se dizer que a prática do Iaidô é composta por uma série de movimentos com a espada onde o praticante enfrenta inimigos imaginários, em diferentes situações de combate.

Filosoficamente, o objetivo do Iaidô, da mesma forma que o do Kendô, é moldar mente, corpo e espírito por meio do treinamento correto no manejo da espada.

Ao longo dos séculos, foram criadas inúmeras escolas de Iaidô. Os dois troncos principais são chamados: Muso Shinden Ryu e Muso Jikiden Eishin Ryu.

Atualmente, a forma básica do Iaidô, Seitei-Iai, estabelecida pela All Japan Kendo Federation – AJK, é composta por 12 movimentos, padronizados para efeito de exames de graduação.

Os estilos das escolas tradicionais de Iaidô, genericamente denominas Ko-Ryu (estilos antigos) continuam sendo praticados juntamente com o Seitie-Iai.

A história do Iaidô no Brasil segue uma trajetória paralela à história do Kendô. Porém, a chegada de dois senseis do Japão no Brasil, primeiramente, Asahi Sensei, em meados da década de 1970, e posteriormente, Nakakura Sensei, é considerada um ‘marco’ do início da era moderna do Iaidô no Brasil.

Muitos dos Senseis de Iaidô contemporâneos, incluindo Tamaki Tadachi Sensei (atual presidente da Confederação Sul-americana de Kendo- CSK e fundador da Confederação Brasileira de Kendo - CBK) e Kimura Mitsuo Sensei (que praticou, com vigor invejável, tanto Iaidô quanto Kendô até falecer em Junho/2008, com mais de 90 anos), começaram a praticar Iaidô sob a orientação dos Senseis Asahi e Nakakura. Este último realizou o primeiro exame de graduação de Iaidô no Brasil.

Paralelamente, desde os primórdios da imigração japonesa, destacaram-se as práticas dos estilos Koryu, em particular, o Shinto Ryu Iaido e Iai Battojutsu, representadas principalmente na figura do Sensei Masatoshi Mitsugui Yoshimatsu.

Mais recentemente, dois eventos contribuíram para a expansão do Iaidô no Brasil.

O primeiro foi o início das visitas anuais, organizadas pela CBK (a partir do final da década de 1990) de senseis japoneses ao Brasil, destacando-se entre eles, Ito Tomoharu Sensei, 8º Dan Kyoshi de Kendô e Iaidô, que desde então já esteve no Brasil diversas vezes, para ministrar treinamentos e participar de bancas examinadoras.

O segundo foi a chegada, em 2003, de outro sensei japonês, Tsutsumi Toshihiko, 6º Dan de Iaidô e 5º Dan de Kendô. Tsutsumi Sensei é tido como o mais jovem praticante a ter recebido essa graduação (6º Dan de Iaidô  com 35 anos de idade). Foi aluno de um dos três últimos 9º Dan. Seu Sensei foi aluno direto de Nakayama Hakudo Sensei(1873-1958), fundador do estilo Shinden Ryu Iai.

Atualmente, o Iaidô é praticado por centenas de Iaidokas no Brasil todo, em academias que oferecem treinos regulares de Seitei Iaidô, seguindo as normas da FIK (Federação Internacional de Kendo), sob a supervisão da FPK (Federação Paulista de Kendo) e CBK.

O último exame de graduação de Iaidô realizado no Brasil ocorreu em julho de 2008, quando fizeram parte da banca examinadora os senseis: Tamaki Tadachi, Ito Tomoharu e Tsutsumi Toshihiko.


[1]. HABERSETZER, R., LOBO, J., SANTORO R. – Découvrir et Pratiquer le Iaidô – Paris/França, Editeur Amphora, 1996.

fonte:http://www.kendopiratininga.com.br

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

O Kuji no in  ”A escola da palavra verdadeira”

O kuji no in é um prática exotérica da escola Mikkyo de budismo Shingon. Há nove sinais, e cada um deles tem um nome: 
- rin; 
- pyo; 
- to; 
- sho; 
- kai; 
- jin; 
- retsu; 
- zai; 
- zen.
Eles compõem o kuji no in. Depois de dominar esses nove e unificar o corpo e a mente por meio da prática, você pode usar o que se chama de décima letra. Para tanto, você faz a espada-de-mão, inscrevendo nove linhas na palma da mão. Cada uma das linhas representa uma das nove letras, e, juntas, elas formam uma grelha. Quando pomos mais um caractere no centro da grelha, isso se chama ‘o método do décimo caractere’ ou ‘da décima letra.





Insere-se no centro da grelha uma décima letra, escolhida dentre um conjunto determinado de caracteres chineses. A décima letra é escolhida de acordo com as suas necessidades. Se você está atacando, ou está sendo atacado, ou não quer que o seu navio afunde no mar, ou quer curar uma doença, tem de inserir o caractere apropriado no centro da grelha.

Imagine, por exemplo, que você fosse fazer uma viagem de navio. Nesse caso, desenharia a grelha das nove letras e, no centro, inscreveria o caractere que significa ‘dragão’. Então, mesmo que o seu navio afundasse, você não se afogaria. Cortaria as letras rapidamente e faria uma invocação específica. A invocação o deixaria confiante de que, mesmo que o seu navio fosse a pique, você seria salvo.
Esse método da décima letra é necessário quando você se determina a fazer alguma coisa e precisa ter uma atitude firme e inabalável, ou seja, precisa ter fé na sua capacidade de conseguir. Nesse caso, você usa a inscrição das nove letras ou o caminho da décima letra para instilar essa atitude no seu espírito e na sua mente.

Ao determinar a estratégia marcial, é essencial que você tenha uma confiança inabalável na sua própria capacidade. Deve ter uma convicção capaz de romper qualquer barreira, transpor qualquer obstáculo. Para ilustrar esse ponto, temos a antiga história de um casal de namorados. A jovem foi atacada por um tigre assassino e ficou gravemente ferida. Por mais que o namorado tentasse curá-la, nada havia que ele pudesse fazer, e ela morreu. Fora morta pelo tigre; e, das profundezas do seu próprio sofrimento, o namorado determinou-se a vingar-se do tigre por ter matado a sua amada.
Tomou seu arco e suas flechas e, todos os dias, entrava nas matas em busca do tigre. Por fim, certo dia, viu a distância a forma de um tigre adormecido e percebeu de imediato que aquele era o tigre que matara sua namorada. Estirou o arco, mirou cuidadosamente e desferiu a flechada. A flecha perfurou profundamente o corpo do tigre e o jovem correu adiante para confirmar que ele estava morto. Quando chegou lá, porém, percebeu que sua flecha havia perfurado uma pedra listrada semelhante à forma de um tigre adormecido.
Depois disso, a reputaçâo do jovem no povoado em que vivia cresceu, pois todos começaram a comentar sobre o quanto ele era forte, capaz de perfurar uma pedra com uma flechada. Os outros queriam ver se ele seria capaz de fazê-lo de novo. Mas, por mais que ele tentasse, as flechas batiam na pedra e caíam. Percebeu ele que isso acontecia porque estava tentando sOmente cravar uma flecha numa pedra. Antes, quando pensara que a pedra era o tigre, a determinação de vingar sua amada possibilitara que ele perfurasse até mesmo uma pedra com sua flecha. Essa história deu origem ao ditado japonês: ‘Uma vontade forte pode furar uma pedra:’
O homem de estratégia tem de ter uma tal vontade forte, uma tal convicção inabalável, pois é nessa espécie de crença ou fé que uma força incrivelmenc te poderosa se manifesta. Sem esse tipo de convicção, até mesmo os mais nobres esforços se perdem.
Isso vale, evidentemente, não só para a estratégia marcial, mas para todos os aspectos da vida. A história do Japão nos fornece um outro exemplo. Na época das guerras entre os clãs Taira e Minamoto, no período da história do Japão em que a casta guerreira estava tomando forma, ocorreu, em 1184, a Batalha de Yashima. Nela, os guerreiros de Taira desafiaram os de Minamoto a tentar derrubar com uma flecha um leque que estava preso no alto do mastro de um de seus navios. Os guerreiros de Minamoto, que estavam em terra olhando para os navios, perceberam que seria extremamente difícil para qualquer homem atirar uma flecha a tão grande distância, quanto mais acertar o alvo, fixado no mastro balouçante de um navio em águas encapeladas.
Mesmo assim, um certo guerreiro chamado Nasu no Yoichi apresentouse e disse que tentaria derrubar o leque do alto do mastro. Incontinenti, entrou com seu cavalo nas águas rasas. Encaixando a flecha na corda do arco antes de puxá-lo, percebeu que seria muito difícil mirar o leque, que balouçava como o mar. Invocou então o nome da sua divindade tutelar, que era também a divindade tutelar do clã Minamoto: o grande bodhisattva Hachiman, em quem cria firmemente.
Fez um voto ao grande bodhisattva Hachiman, o deus da guerra, que, mesmo que morresse no dia seguinte, não se arrependeria de sua vida se fosse capaz de atingir o leque com sua flecha. Pediu então a Hachiman que acalmasse as ondas, de modo que o alvo não se mexesse tanto. Milagrosamente, naquele mesmo instante, o mar se acalmou; o guerreiro estirou o arco, desferiu a flechada e atingiu o alvo. Os guerreiros de ambos os exércitos aclamaram sua grande habilidade.
“Provavelmente, esse milagre é um símbolo. O acalmar das ondas simboliza a tranqüilização do seu próprio espírito, que ocorreu quando ele invocou sua divindade. Provavelmente, foi por ter acalmado seu próprio espírito que ele foi capaz de atingir o leque no ponto exato em que as hastes se encontram. É isso que quero dizer quando falo de fé ou convicção. Os guerreiros tinham de haver-se com situações especialmente difíceis.”

Os Usos dos Nove Sinais
Otake Sensei já explicou que o fundador da Katori Shinto Ryu, Choisai Sensei, incorporou o uso de técnicas esotéricas da tradição budista para aumentar a boa fortuna dos guerreiros. Para tanto, o guerreiro precisa executar a série de gestos de mão chamados kuji no in e selar o encantamento com um décimo movimento secreto. Esse sistema pode ser usado de várias maneiras benéficas por um praticante instruído.

Em toda parte, é natural que os seres humanos, quando começam a ter muitos problemas, procurem algo em que se apoiar, algo que aumente a sua capacidade de lidar com a situação. Para os guerreiros do Japão, esse algo foi proporcionado pelas doutrinas da escola budista dos encantamentos e domisticismo. Digo isso muito embora se pense comumente, hoje em dia, que as artes da guerra e da espada são em tudo idênticas às artes do Budismo meditativo, e muita gente diga que a espada e o Zen são a mesma coisa.

Porém, embora a essência do Zen seja a mesma essência de todo o Budismo, o Zen é uma forma que exige um período de treinamento extremamente longo. Esse treinamento consiste em ficar sentado de frente para uma parede branca. As únicas instruções do praticante são a de não pensar em nada, e, mais ainda, de não pensar em não pensar em nada. O domínio dessa prática leva décadas. É necessário um tempo enorme para penetrar no domínio do não-ego.

“A escola Mikkyo, por sua vez, oferece uma prática ou uma forma de atividade concreta por meio da qual a pessoa pode entrar nesse mesmo estado de auto-apagamento. Essa atividade é a prática da formação das ‘Nove Letras’ ou sinais de mão. O uso de uma técnica concreta como essa é muito mais rápido.”

Essas técnicas mágicas também podem ser usadas para curar os doentes. O paciente que procura Mestre Otake senta-se em silêncio enquanto o Mestre escreve encantamento”s sobre uma folha de papel. Ele desenha uma silhueta simples do corpo humano e, no lugar do desenho correspondente à parte do corpo que precisa de tratamento, as nove linhas entrecruzadas que representam o kuji no in. Acrescenta então o décimo sinal. O papel do desenho é dobrado em forma de leque e encaixado num gravetinho que serve de cabo.

Então, Mestre Otake coloca o leque sobre o altar da família e, de pé diante do altar, faz os nove sinais de mão. Pega o leque de papel e o passa sobre o paciente, depositando-o depois sobre o local da doença. No fim, o paciente tem de levar o leque até as margens de um rio, cravar na terra três varinhas de incenso acesas, atirar o leque na água e ir embora sem olhar para trás.

Esses ensinamentos do Fundador da Katori Shinto Ryu são úteis para todos os aspectos da vida:
Os principais guerreiros ocupavam-se do estudo de muitas coisas que envolviam práticas mágicas e as artes das fórmulas mágicas e encantamentos. Essa prática misteriosa inclui a arte da cura de doenças; métodos para entrar na fortificação ou castelo de um inimigo; e métodos de proteger o próprio castelo contra sítios ou ataques. Inclui, na verdade, um número incalculável de artes.

Essas artes são preservadas na Katori Shinto Ryu, onde, por exemplo, temos métodos para a remoção de objetos alojados no olho e meios para a cura de doenças. Essas práticas de cura são chamadas, no Japão, de te-ate. O nome implica o toque das mãos ou a imposição de mãos.
A mão pode ser usada para gerar energia. Nos tempos antigos, provavelmente tinha ainda mais poder do que tem hoje em dia. Tomemos o exemplo de uma criança que está com dor de estômago e se queixa disso para sua mãe. A mãe corre com o filho para o consultório médico, mas encontra-o fechado. Vai para vários lugares à procura de alguém que cuide da criança, mas não acha ninguém. Por compaixão, então, ela procura confortar o filho, tocando-o com suas próprias mãos.
De modo quase milagroso, a criança sente um grande alívio, ou mesmo sente a dor desaparecer por completo. Nesse caso, foi o amor da mãe que passou por suas mãos, confortou a criança e provocou o alívio. Às vezes, essa energia pode ser muito mais eficaz do que a de um estranho que por acaso é médico e diz: ‘Onde está doendo?’ ou ‘O que você está sentindo?’
É por isso que certas pessoas, quando sofrem, por exemplo, de uma inchação ou uma dor em algum lugar, podem aliviar-se ou mesmo curar-se completamente por meio do poder da lei budista. Elas fazem uso do seu próprio poder psicológico, ou seja, do poder de Deus. A eficácia desse poder depende da convicção ou da fé da pessoa.

Nestes últimos tempos, temos ouvido falar muito da psicocinese e dos poderes psicológicos ou ocultos. Para ativar esse tipo de poder, qualquer que seja o nome que se lhe dê, a pessoa tem de ter uma fé ou uma crença implícita na existência do poder e uma convicção da sua eficácia. A pessoa plenamente convicta de que esse método poderá curá-la será curada milagrosamente. Já vi isso acontecer inúmeras vezes. É por isso que penso que essas coisas não devem ser chamadas de ocultas, nem mesmo de milagrosas.

Aprendi por experiência que essas coisas misteriosas acontecem de fato.
Essa fé, essa convicção, pode operar milagres. Não estou me referindo aos casos de coincidência, nos quais uma pessoa pensa em algo e aquilo que ela pensou acontece. A convicção pode realmente produzir e manifestar milagres. É uma questão de fé. Hoje em dia, muitos acreditam em Deus ou no Buda. Não obstante, qualquer que seja a opinião dessas pessoas, esses eventos milagrosos realmente acontecem.”

No que diz respeito aos armamentos, eles são instrumentos de mau agouro. Não devem ser usados pelo homem do Tao. Isso porque as ações das armas terão a sua retribuição; espinheiros e abrolhos crescem nos locais onde exércitos estiveram aquartelados. As grandes guerras seguem-se inevitavelmente anos de escassez. O homem do Tao, quando está em casa, faz da esquerda o lugar de honra; e, quando usa armas, faz da direita o lugar de honra. Só usa as armas quando não pode evitá-lo e não se agrada de suas conquistas. Caso se agradasse delas, é porque teria gosto pelo morticínio dos homens. Aquele que se agrada do morticínio dos homens não pode ter a sua vontade imposta ao mundo.

Tao Te Ching, de Lao Tzu


Matéria extraída do livro  ”O caminho do guerreiro de Howard Reid e Michael Groucher” Editora Cultrix


fonte: www.artesmarciaispaulonetto.wordpress

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Simbolos : Tomoe, as vírgulas dinâmicas



O tomoe é um desenho de vírgula ou turbulência em forma de uma variedade de origens possíveis. Assemelha-se a antigos japoneses jóias curvas (como a jóia que serve como um dos três imperial japonesa regalia). Outras possíveis origens associá-lo com um guarda de pulso, usada por arqueiros, a cobra chinesa representações e o símbolo ying-yang. Embora datando do período Nara (710-794), que só se tornou amplamente utilizada no século X ou XI, mas nesse ponto, tornou-se imensamente popular, tornando-se o motivo segundo mais popular para seg família pelo início do Edo período (1600). Seja qual for a sua origem, desenvolveu significados adicionais: sua semelhança com uma banheira de hidromassagem causou a ser usado para proteger os edifícios de vazamentos, e mais tarde desenvolveu gerais conotação religiosa, o mais comum tem três chamas (triplo, ou 'mitsu' tomoe), mas um, dois, ou quatro não são incomuns. A mitsu tomoe reflete a divisão tríplice do shintoísmo cosmologia, e é dito para representar a terra, os céus, ea humanidade. e tornou-se especificamente associado com Hachiman, Kami da guerra.




Um Tsuba com Mitsu tomoe