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quinta-feira, 10 de abril de 2014

Tenjin shinyō-ryū, "escola salgueiro da divina verdade"



Sistemas: jujutsu
Data de fundação: ca. 1830
Fundada por: Iso Mataemo Minamoto no Masatari
Presente representante / diretor: shihanke, Kubota Toshihiro
Principalmente localizado em: Tóquio



Tenjin shinyō-ryū (em japonês: 天神真杨流, Tenjin shinyō-ryū, "escola salgueiro da divina verdade"), pode ser classificada como uma escola tradicional (koryu) de jujutsu.

Iso Matauemon Ryukansai Minamoto Masatari ,
o fundador do Tenjin Shinyo-ryu Jujutsu , morreu em 1863 na idade de 76. Ele dominou dois estilos, Yoshin-ryu e Shin no Shinto-ryu , e viajou o país competir com os professores dos vários clãs . Ele nunca foi derrotado .

Depois de muitos anos de experiência e pesquisa , ele estava no templo Tenmangu no norte de Kyoto , quando viu um salgueiro dobra ao vento e experimentou uma revelação . Ele tomou a palavra "Tenjin" pertencente à essência divina do estilo, e isso combinado com " shin"  e " yo " dos dois estilos que estudou anteriormente , e criou Tenjin Shinyo-ryu Jujutsu .

O estilo Tenjin shinyo-ryu teve como um dos espeques o estilo Shin no shinto-ryu, que foi criado por um membro da guarda do castelo de Osaka de nome Yamamoto Tamiza Hideya, que tinha estudado os estilo Yoshin-ryu, de jujutsu, sobre o qual promoveu algumas alterações e estabeleceu um currículo composto por 68 técnicas.


Como o Japão entrou no período Edo ( 1603) , as lutas de poder entre os vários clãs diminuíram em escala , levando a cada vez menos oportunidade de lutar com a armadura tradicional no campo de batalha . Isso levou a um aumento no Jujutsu, a popularidade entre a classe samurai, como uma forma de treinamento físico e mental e auto-defesa com o uso mínimo de armas. Iso, por causa de sua vasta experiência obtida a partir de suas viagens ao redor do país, percebeu a eficácia das técnicas surpreendentes no combate múltiplos oponentes . Ele desenvolveu técnicas impressionantes ( Shin no ate  - o marcante ou chutar de pontos fisiologicamente fracas do corpo) e combinou-as com o arremesso, bloqueio articular e técnicas de estrangulamento para a criação de um estilo poderoso.


Características de Tenjin Shinyo-ryu Jujutsu 
• As técnicas incluem marcante, reanimação e técnicas de fixação de osso.

• Iso estabeleceu um princípio fundamental do Jujutsu , a de mantendo a postura correta e um corpo flexível , não resistir a sua força oponente, não por quebrar o equilíbrio, e criar fraqueza e usá-lo para controlá-lo .

Técnicas impressionantes (Sappou / Atemi-waza) 
Através de sua experiência de lutas com professores de vários estilos durante as suas viagens por todo o país, o fundador do Tenjin Shinyo-ryu aprendeu que o uso de atemi-waza foi muito eficaz no combate a vários adversários, enquanto vestiam trajes formais (em oposição a armadura). Ele dedicou uma grande quantidade de tempo para desenvolver e aperfeiçoar técnicas impactantes ("shin no atemi"

Sappou é a aplicação de um golpe, batendo, chutando ou pressionando pontos fisiologicamente fracas do corpo para causar fracturas ósseas ou fraturas, render o adversário inconsciente ou trazer morte imediata.




Genealogia de Tenjin Shinyo-ryu Jujutsu




Classificação das Técnicas 
Tenjin Shinyo-ryo Jujutsu tekazu To-taru (número total de técnicas) 124

Pontos fracos utilizados na Tenjin Shinyo-ryu
1. Te ho do ki 12
2. Sho dan i do ri 10
3. Sho-dan tachi ai 10
4. Chu-dan I do ri 14
5. Chu-dan tachi ai 14
6. Na ge su te 20
7. Shi a I u ra 24
8. Go kui jo-dan tachiai 10
9. Gokui jo-dan I do ri 10
10. Jinko-kokyu jujtsu
11. Ran do ri
12. Kuden





Um dos alunos famosos que estudou a arte foi Jigoro Kano, cuja arte moderna do judô foi muito inspirado no tenjin Shin'yō-ryū, e Morihei Ueshiba, fundador do aikidô.




fonte:
www.koryu.com
www.makotokan.com.au/tenjin.html
Wiki

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Mitsuyo Maeda – O Conde Koma


Durante seus treinos no Kodokan,  Mitsuyo Maeda  treinou com
os melhores, numa época em que o Kodokan realizava diversos desafios para comprovar a eficiência do Judô tanto como arte marcial, assim como esporte e sistema educacional. Em 1901, recebeu o terceiro dan e começou a ensinar nas universidades japonesas. Em 1904, o Sensei Jigoro Kano sugeriu que Maeda viajasse para os Estados Unidos, para divulgar o Judô, sendo que antes de partir, recebeu do Sensei Kano o quarto dan.

Esta etapa da vida de Maeda é muito importante. Foi nesse período de viagens que Maeda participou de diversos confrontos contra lutadores de outras artes marciais como o boxe ou a luta-livre.

Quando esteve nos Eua, Maeda conseguiu derrotar oponentes muito mais altos do que ele, que tinha em torno de um metro e sessenta e seis, e também mais fortes. Viajou também para o Reino Unido, México, Cuba e França, realizando no total, segundo relatos, mais de 500 lutas oficiais contra os mais diversos oponentes e dentro de diversas regras, inclusive regras de vale-tudo. Devido a seu feito, em 1912 o Kodokan promoveu Maeda a 5° dan de Judô.

O apelido Conde Koma foi criado por ele quando esteve na espanha, para desafiar outro lutador japonêses, sem ser reconhecido. Koma é uma abreviação de komaru, que significa “estar em situação delicada”. Ele retirou a última sílaba da palavra e adicionou o termo Conde, aceitando a sugestão de um amigo. Segundo alguns relatos, o estilo de luta de Maeda se resumia a iniciar o combate com chutes baixos e cotoveladas, para depois levar o oponente ao chão e finalizar, estilo este parecido com o de alguns atletas do Kodokan do início do século XX, desenvolvido por causa dos constantes desafios.


Kano Ju-Jutsu – Treino sem kimonos

É importante notar que por causa das diversas viagens, Maeda pôde entrar em contato com outros japoneses que ensinavam Judô pelo mundo, além de entrar em contato com professores e mestres de outras lutas, assim como pôde desafiar campeões de boxe e luta-livre. Por conta disso, seu campo de conhecimento do judô não era apenas um conhecimento teórico típico de um mestre 5° dan, mas extremamente prático e amplo.

Maeda chegou ao Brasil em torno do ano de 1914, percorrendo diversas cidades brasileiras realizando demonstrações e lutas, como Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Recife, Belém, São Luiz e Manaus.
Neste momento, é importante ter em mente a confusão terminológica que passa a ocorrer. Neste período, inclusive no Japão, o termo “ju-jutso” ou “kano ju-jutsu” era utilizado quando alguém estava se referindo à parte técnica, sendo que o termo judô só era utilizado para se referir à parte filosófica. Foi somente em 1925 que o governo japonês oficializou o nome Judô como o nome oficial da luta que era ensinada nas escolas públicas do país. Na época que chegou ao Brasil, o nome Judô não estava oficializado, e portanto, era comum e esperado que os japoneses chamassem aquela luta de ju-jutsu, ou kano ju-jutsu. Por conta disso, era possível ver manchetes nos jornais brasileiros como a manchetes a seguir, do jornal “O Tempo” (1915):

Chega hoje, a bordo do paquete “Pará”, a toupe de lutadores japoneses de “jiu-jitsu”, que vem fazer as delícias dos freqüentadores dos popularíssimos do Theatro Politheama. Essa troupe que é chefiada pelo Conde Koma, campeão mundial de “Jiu-jitsu”, desembarcará em trajes orientais, percorrendo as ruas em automóveis. Os espetáculos a serem realizados pela troupe são em números pequenos, porquanto tem ela de, em breve, realizar outros contatos.



A terminologia “jiu-jitsu” era a terminologia utilizada pelos brasileiros para referir-se à luta japonesa Kano Ju-Jutsu, que seria posteriormente rebatizada oficialmente como Judô. E foi por este nome que ficou conhecida a luta que Maeda ensinou, ao se estabelecer no Brasil.

Foi em Belém do Pará que Maeda fixou residência e abriu sua academia. Lá, conheceu Gastão Gracie, que ficou muito amigo de Maeda. Gastão levou seus filhos para treinar com Maeda e aprender aquele estilo de luta que o tornava campeão de quase todos os desafios. É neste momento que começa a história do período em que o Kano Ju-jutsu se especializa em uma arte única e poderosa que hoje conhecemos como Brazilian Jiu-Jitsu.


fonte: http://www.gansekikai.org/a-historia-do-ju-jutsu-koryu#awp::a-historia-do-ju-jutsu-koryu

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

História do Ju Jutsu


   
Jujutsu ( japonês: 柔 术, pronúncia japonesa: [dʑuu.dʑu.tsu]) Não é um conceito próprio ou característico de uma luta só. Outros nomes também eram usados para designar as artes marciais japonesas, como taijustu, yawara, kogusoku, torite e kempo, entre outros, mas todos eram escolas de ju-jutsu.

    O jujutsu palavra é muitas vezes grafado como jiu-jitsu, ju-jitsu, jiu-jutsu ou jiu-jitsu. Aí já existe uma polêmica, pois muitos consideram um erro de grafia essas formas. Corruptelas da forma original e correta.

    “Ju” pode ser traduzido como “suave, flexível, maleável, flexível, ou ceder.” “Jutsu” pode ser traduzido como “arte” ou “técnica” e representa manipular a força do oponente contra ele mesmo, em vez de confrontá-la com a própria força própria.  Jujutsu desenvolvido entre os samurais do Japão feudal como um método para derrotar uma armada e blindados adversário em que se usa nenhuma arma, ou apenas uma arma curta. Porque batendo contra um adversário armado se mostrou ineficaz, os profissionais aprenderam que os métodos mais eficientes para neutralizar um inimigo tomou a forma de pinos, fechaduras comuns, e joga . Estas técnicas foram desenvolvidas em torno do princípio de usar a energia de um atacante contra ele, em vez de diretamente se opondo a ela.


Ju Jutsu: questões grafológicas

    Na transcrição dos ideogramas da grafia japonesa para a escrita em caracteres romanos, adota-se como norma o sistema Hepburn (1815-1911) que representa graficamente os sons do idioma japonês utilizando o alfabeto latino (FRÉDÉRIC, 1996). Este é o mais freqüentemente usado e universalmente seguido por estudiosos, instituições acadêmicas e os mais conceituados lexicógrafos.

    A “nacionalização” da escrita de vocábulos japoneses, visando aproximá-los da pronúncia de cada língua, torna muitas vezes irreconhecíveis as palavras nipônicas e cria uma confusão lingüística sem reproduzir com fidelidade a fonética japonesa. Dentro desta orientação, seguimos a praxe universal de respeitar as tradições japonesas.

    Desta forma é possível compreender as dificuldades de padronização da terminologia acerca do Ju Jutsu, que dependendo do país e cultura em que é praticado, varia de nome. Ora Ju Jutsu, ora Ju Jitsu, ora Jiu Jitsu, apesar destas divergências, todas as expressões designam o mesmo significado.

    O Ju Jutsu é escrito com dois ideogramas, JU (柔) e JUTSU (術), cuja pronúncia para o primeiro é entre “ju” e “dju”, o segundo entre “djutsu” e “djitsu”. Quando transcrito em letras romanas, o japonês usa a grafia “Ju Jutsu”. No ocidente existem diferenças na escrita e na fala, conforme a grafia e pronúncia de cada idioma. O mais correto é pronunciar e escrever o JU e JUTSU, pois o JU é o mesmo ideograma usado para escrever JUDÔ, portanto, seria incorreta a escrita e a pronúncia JIU DO.

    O ideograma de origem chinesa “JU” tem vários significados e interpretações, podendo ser; flexível, suave, maleável ou brando. Sua pronúncia varia conforme a combinação com outro ideograma que o completa e de como é usado em uma frase. Os ideogramas (chamados kanji) são caracteres que contem em si uma idéia e geralmente podem ser lidos de duas maneiras; a Chinesa (on) e a Japonesa (kun).
    O ideograma JU ou NYU na leitura Chinesa, pode também ser lido como “YAWA” na leitura Japonesa e é o mesmo ideograma para escrever JU DÔ e JU JITSU. Yawarakai quer dizer, flexível, suave, maleável, e Yawara Jutsu foi um dos antigos e o último nome da luta, antes de se tornar Ju Jutsu (KODOKAN, 1961).



    É difícil precisar quando ou quem criou o ju jutsu, existindo apenas histórias ou lendas a respeito.

 •  A primeira hipótese diz que um chinês de nome Chen Yuan Ping, teria ensinado a três Ronin (samurais sem senhor) - Fukuno Hichiroemon, Miura Yojiemon, e Isogai Jirozaemon;

•    A segunda hipótese conta que um médico de nome Akiyama Shirobei de Nagasaki teria aprendido a antiga arte marcial chinesa chamada hakuda (arte marcial filosófica de imobilizações, socos e chutes). Já no Japão, tal arte teria sido dividida entre estilos diferentes de karatê (Shorei Ryu Naha Te Kempo e Shorin Ryu Shuri Te Kempo) e ju jutsu (Yoshin-ryu Ju-jitsu).

•    Uma terceira hipótese diz ainda que o ju jutsu teria começado na “era dos deuses” e é uma invenção puramente japonesa.



Embora existam algumas hipóteses aceitáveis, é provável que as primeiras técnicas de imobilização tenham sido desenvolvidas por monges chinesas para evitar que durante suas longas peregrinações, fossem roubados por saqueadores nas estradas.
Existem várias escolas, modernas e antigas e o desenvolvimento e métodos de ensino de cada estilo merecem um capítulo à parte.


    Há muitas variações da técnica, que conduz a uma diversidade de abordagens. Jujutsu escolas (Ryu) podem utilizar todas as formas de técnicas de luta em algum grau (ou seja, jogando armadilhas, fechaduras comuns, detém, goivagem, mordendo, desengates, marcante e chute). Além de jujutsu, muitas escolas ensinam o uso de armas.


Entender a história do ju-jutsu antigo é valorizar os gênios que criaram, desenvolveram e mantiveram vivas estas artes até hoje, permitindo a nós hoje valorizar os mestres que deram origem às nossas artes marciais modernas, respeitando o ponto forte de cada uma destas artes, pois todas elas nasceram no mesmo lugar.

Vimos que o termo “jujutsu” não é o nome de uma arte marcial, mas sim, um nome genérico para praticamente todas as artes marciais japonesas antigas de luta corpo a corpo.

Até em torno de 1870, haviam no japão mais de 100 escolas (ryu’s) de jujutsu’s diferentes. E foi neste período que começou a decadência das artes marciais japonesas, pois foi em 1864 que o comandante americano Matthew Perry conseguiu fazer com que os japoneses abrissem suas portas ao mundo.

   
Hoje, jujutsu é praticado em formas esportivas tradicionais e modernos. Formas derivadas do esporte incluem o esporte olímpico e arte marcial de judô, que foi desenvolvido por Jigoro Kano no final do século19 apartir de vários estilos tradicionais de Jujutsu, que por sua vez foi derivado do anterior (pré-II Guerra Mundial ) versões do Kodokan Judô.


fonte:
http://caminhodasuavidade.wordpress.com/2011/08/01/historia-do-ju-jutsu/
 http://www.efdeportes.com/efd156/ju-jutsu-ju-jitsu-ou-jiu-jitsu.htm