A
denominação para essa energia varia de acordo com o país ou cultura a qual ela
tornou-se alvo de estudos. Podemos citar:
- · Polinésia: Mana
- · Índia: Prana
- · Países Islâmicos: Baraka
- · China: Chi
- · Japão: Ki
Seu conceito e aplicação são extremamente
diversos e cabe a cada indivíduo assumir para si a melhor definição que lhe aprouver.
Todas essas culturas se referem a essa energia vital, que permeia o Universo,
como sendo aquilo que faz viver, que revitaliza, que está em todo lugar e nutre
todos os seres viventes. No individuo, ela funciona como sendo a mola
propulsora que movimenta, anima e possibilita ao ser vivenciar e experienciar
atividades de diversos matizes. Para alguns, o tema soa como algo transcendental,
para outros, algo comum do nosso cotidiano.
Diversos segmentos utilizam e
instruem seus alunos/discípulos quanto ao seu uso como os xamãs, os praticantes
de Yoga, meditação, curas metafisicas e artes marciais. O uso indiscriminado
por pessoas leigas/curiosas pode provocar repercussões indesejadas já que essa
energia tende a seguir os ímpetos do pensamento, ou seja, dependendo em qual
direção eles estejam, é certo que essa energia vital do individuo irá
potencializar a existência do ser a atingir tal objetivo e por isso a
necessidade de um instrutor/guia para que essa experiência seja vivenciada da
maneira mais saudável possível.
Na cultura oriental diz-se que
quando a energia do individuo está em desarmonia ou desequilibrada, obstruída
ou escassa manifesta-se em forma de doença no corpo físico. Um exemplo desse
declínio da energia do individuo está no fato de ter aprendido a respirar de
forma errônea. O diafragma que é o responsável por essa função foi
inadvertidamente trocado pelo pulmão. A frase mais conhecida é: “respire fundo
até encher os pulmões”. A respiração deixou de ser diafragmática para ser torácica.
Esse fato fez com que a obtenção dessa energia, que está em todo lugar, tivesse
a sua absorção drasticamente reduzida.
A partir do momento em que seu fluxo no corpo
está regular a pessoa sente-se bem disposta, animada e ativa. Seu equilíbrio
pode ser restaurado através de diversas fontes naturais como o ar, a água, o
alimento, o sol. A revitalização também pode ser obtida por técnicas bastante
difundidas ao redor do mundo e podemos citar:
· Reiki:
através de um sistema próprio, possibilita absorver e manipular a energia
imanente no universo.
· Chi
Kung: técnica bastante conhecida dentre os praticantes de arte marcial chinesa.
· Johrei:
técnica utilizada para canalização da energia espiritual universal por religiosos
O conhecimento intelectual descrito neste
texto pode ser encontrado em diversos sites na Internet e em nada servirá de
aprendizado àquele que deseja estudar tal área. É necessário antes de tudo
treinamento. Esse treinamento deve, sobretudo, ser supervisionado por alguém
que realmente saiba o que está fazendo. Apostilas e vídeos que prometem
ensiná-lo a dominar as suas energias podem ser extremamente prejudiciais quando
feito por conta própria.
Energia vital
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O ponto chave é adotar uma vida de bons
hábitos e como consequência natural terá uma vida equilibrada. Um mestre do
zen-budismo chamado Soyen Shaku (1859-1919)
propôs algumas regras a serem seguidas no cotidiano para uma vida melhor:
“De
manhã, antes de vestir-se, acenda incenso e medite.
Coma
a intervalos regulares e deite-se a uma hora regular.
Coma
sempre com moderação e nunca até ficar plenamente satisfeito.
Receba
as suas visitas com a mesma atitude que tem quando está só.
E,
quando só, mantenha a mesma atitude que tem quando recebe visitas.
Preste
atenção ao que diz e, o que quer que diga, pratique-o.
Quando
uma oportunidade chegar, não a deixe passar,
mas
pense sempre duas vezes antes de agir.
Não
se deixe perturbar pelo passado. Olhe para o futuro.
A
sua atitude deve ser a de um herói sem medo,
mas
o coração deve ser como o de uma criança, cheio de amor.
Ao
retirar-se, ao fim do dia, durma como se tivesse entrado no seu último sono.
E,
ao acordar, deixe a cama para trás,
instantaneamente,
como
se tivesse deitado fora um par de sapatos velhos.”
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