quinta-feira, 12 de junho de 2014

Energia vital


 A denominação para essa energia varia de acordo com o país ou cultura a qual ela tornou-se alvo de estudos. Podemos citar:
  • ·         Polinésia: Mana
  • ·         Índia: Prana
  • ·         Países Islâmicos: Baraka
  • ·         China: Chi
  • ·         Japão: Ki

Seu conceito e aplicação são extremamente diversos e cabe a cada indivíduo assumir para si a melhor definição que lhe aprouver. Todas essas culturas se referem a essa energia vital, que permeia o Universo, como sendo aquilo que faz viver, que revitaliza, que está em todo lugar e nutre todos os seres viventes. No individuo, ela funciona como sendo a mola propulsora que movimenta, anima e possibilita ao ser vivenciar e experienciar atividades de diversos matizes. Para alguns, o tema soa como algo transcendental, para outros, algo comum do nosso cotidiano.

            Diversos segmentos utilizam e instruem seus alunos/discípulos quanto ao seu uso como os xamãs, os praticantes de Yoga, meditação, curas metafisicas e artes marciais. O uso indiscriminado por pessoas leigas/curiosas pode provocar repercussões indesejadas já que essa energia tende a seguir os ímpetos do pensamento, ou seja, dependendo em qual direção eles estejam, é certo que essa energia vital do individuo irá potencializar a existência do ser a atingir tal objetivo e por isso a necessidade de um instrutor/guia para que essa experiência seja vivenciada da maneira mais saudável possível.

            Na cultura oriental diz-se que quando a energia do individuo está em desarmonia ou desequilibrada, obstruída ou escassa manifesta-se em forma de doença no corpo físico. Um exemplo desse declínio da energia do individuo está no fato de ter aprendido a respirar de forma errônea. O diafragma que é o responsável por essa função foi inadvertidamente trocado pelo pulmão. A frase mais conhecida é: “respire fundo até encher os pulmões”. A respiração deixou de ser diafragmática para ser torácica. Esse fato fez com que a obtenção dessa energia, que está em todo lugar, tivesse a sua absorção drasticamente reduzida.
A partir do momento em que seu fluxo no corpo está regular a pessoa sente-se bem disposta, animada e ativa. Seu equilíbrio pode ser restaurado através de diversas fontes naturais como o ar, a água, o alimento, o sol. A revitalização também pode ser obtida por técnicas bastante difundidas ao redor do mundo e podemos citar:

·    Reiki: através de um sistema próprio, possibilita absorver e manipular a energia imanente no universo.
·      Chi Kung: técnica bastante conhecida dentre os praticantes de arte marcial chinesa.
·       Johrei: técnica utilizada para canalização da energia espiritual universal por religiosos
  
O conhecimento intelectual descrito neste texto pode ser encontrado em diversos sites na Internet e em nada servirá de aprendizado àquele que deseja estudar tal área. É necessário antes de tudo treinamento. Esse treinamento deve, sobretudo, ser supervisionado por alguém que realmente saiba o que está fazendo. Apostilas e vídeos que prometem ensiná-lo a dominar as suas energias podem ser extremamente prejudiciais quando feito por conta própria.
Energia vital

O ponto chave é adotar uma vida de bons hábitos e como consequência natural terá uma vida equilibrada. Um mestre do zen-budismo chamado Soyen Shaku (1859-1919) propôs algumas regras a serem seguidas no cotidiano para uma vida melhor:

“De manhã, antes de vestir-se, acenda incenso e medite.
Coma a intervalos regulares e deite-se a uma hora regular.
Coma sempre com moderação e nunca até ficar plenamente satisfeito.
Receba as suas visitas com a mesma atitude que tem quando está só.
E, quando só, mantenha a mesma atitude que tem quando recebe visitas.
Preste atenção ao que diz e, o que quer que diga, pratique-o.
Quando uma oportunidade chegar, não a deixe passar,
mas pense sempre duas vezes antes de agir.
Não se deixe perturbar pelo passado. Olhe para o futuro.
A sua atitude deve ser a de um herói sem medo,
mas o coração deve ser como o de uma criança, cheio de amor.
Ao retirar-se, ao fim do dia, durma como se tivesse entrado no seu último sono.
E, ao acordar, deixe a cama para trás,
instantaneamente,
como se tivesse deitado fora um par de sapatos velhos.”

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